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FVS-AM confirma o primeiro caso importado de Febre Chikungunya, neste ano, no Estado.
Última atualização: 17 de Abril de 2015 - 16:59

A Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), vinculada à Secretaria Estadual de Saúde (Susam), confirmou o primeiro caso importado, deste ano, de febre chikungunya, no Amazonas. O paciente, um homem 50 anos, morador da zona oeste de Manaus, adquiriu a doença durante uma viagem a Cancun, cidade mexicana que enfrenta uma epidemia da doença. Este é o nono caso importado da doença confirmado no Amazonas (os oito anteriores ocorreram no ano passado). Até o momento, não há registro de casos de transmissão local. 

De acordo com o diretor-presidente da FVS-AM, Bernardino Albuquerque, o paciente foi atendido no ambulatório da Fundação de Medicina Tropical  "Dr. Heitor Vieira Dourado’’ (FMT-HDV), após apresentar sintoma caracterizado por fortes dores articulares. “O atendimento foi realizado no mês de janeiro, porém o resultado laboratorial foi liberado pelo Instituto Evandro Chagas (IEC), apenas na tarde da última sexta-feira (10)", informou Bernardino.     

Albuquerque enfatiza que, independente dos resultados laboratoriais, todos os casos suspeitos iniciam o protocolo de manejo clínico, para o qual as redes pública e particular de saúde do Estado foram preparadas.

Segundo o diretor da FVS-AM o último caso importado de chikungunya, confirmado em 2014, foi notificado e atendido pelo município de Itacoatiara. "Trata-se de um paciente do sexo masculino, 37 anos, que havia viajado para o Suriname. O atendimento e o tratamento foram realizados pela unidade básica de saúde do município, seguindo o protocolo de manejo clínico", informa.

Casos no Amazonas-  Os casos importados de chikungunya confirmados, até o momento, no Amazonas tiveram as seguintes procedências: Haiti (01), Guiana Inglesa (02),    Venezuela (03), Colômbia (01),   Suriname (01), México (01). Há, ainda, 21 casos suspeitos da doença que aguardam os resultados laboratoriais. O IEC, que é a única referência nacional para análise dos casos suspeitos da doença, tem levado, em média, dois meses para liberar os resultados