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Casos de dengue caem 39% e alerta continua por causa da chikungunya
Última atualização: 11 de Agosto de 2015 - 18:23

Manaus - O mosquito Aedes aegypti fez, em média, quatro vítimas, por dia, em Manaus, entre janeiro e julho deste ano, segundo dados do Sistema de Informações Governamentais do Amazonas (E-siga). Foram registrados 775 casos de dengue neste período na capital, 39% a menos que no mesmo período do ano passado. Em todo o Estado foram 1.807 casos.

O  presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Bernardino Albuquerque,  atribui a queda  à intensificação das medidas de prevenção  e diminuição da população suscetível ao sorotipo 4, o mais comum na região. “Tivemos um surto muito alto em 2014, mas quem pega uma vez não pega mais o mesmo sorotipo”, explicou.

Apesar da redução de pessoas infectadas, Bernardino alerta que é preciso manter todas as medidas de combate à proliferação do mosquito. Além da dengue, o Aedes aegypt pode transmitir a febre chikungunya. Até agora, foram confirmados quatro casos da doença em Manaus. “Precisamos de alerta máximo”.

Segundo dados Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), as áreas  com o maior número de casos de dengue em Manaus  são o conjunto Colina do Aleixo e bairros São José, Jorge Teixeira, Zumbi dos Palmares (zona leste); Novo Aleixo, Armando Mendes, Nossa Senhora de Fátima 1, Águas Claras, Parque das Garças 2 e Colônia Japonesa (norte); Adrianópolis, Abílio Nery, Ica Paraíba, Nossa Senhora das Graças, incluindo o conjunto Vieiralves (zona centro-sul); Redenção, Dom Pedro, São Jorge, Lírio do Vale e conjunto Augusto Montenegro (zonas oeste e centro-oeste).