NOTÍCIAS

Estudantes da UEA desenvolvem aplicativo que identifica os focos do mosquito Aedes aegypti
Última atualização: 18 de Janeiro de 2016 - 13:00

Além da Central do Disque Saúde – 08002808280 -, por meio do qual a pessoa pode fazer denúncias de possíveis criadouros inacessíveis de Aedes aegypti, como imóveis fechados, abandonados ou em construção, a população manauense agora tem um novo meio de ajudar no combate ao  transmissor da dengue, Zika vírus e febre Chikungunya: o ‘AntiZika’, um aplicativo que busca mapear os focos do mosquito na cidade.

A plataforma móvel, desenvolvida por estudantes e pesquisadores da Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (EST-UEA), está disponível de forma gratuita para download na Play Store (https://play.google.com/store/apps/details?id=br.net.antizika). O objetivo dos criadores é que o aplicativo passe a ser utilizado pela população e os órgãos de saúde competentes no enfrentamento do mosquito.

O professor do Núcleo de Computação da EST-UEA Fábio Santos, explica que, devido ao tempo crítico, foi desenvolvida uma versão básica que atende às necessidades, mas que a equipe pretende melhorar de forma significativa o aplicativo, adicionando novas funcionalidades e novos recursos para deixá-lo mais “inteligente”. “Desta forma, o app vai atender às necessidades das pessoas de uma maneira mais eficiente”, avalia.

O estudante de Análise de Desenvolvimento de Sistema Thiago Marques, conta que, por meio do AntiZika, a pessoa pode tirar uma foto do lugar onde há foco de larvas do Aedes aegypti que o aplicativo detecta sua localização através do GPS e, imediatamente, salva o arquivo no sistema, criando uma “linha direta” de denúncia. Conforme ele, a tela inicial do app é um mapa, onde o usuário tem contato com todos os focos registrados na plataforma e, em cada ponto, é possível visualizar a foto e a localização.

Além disso, o estudante destaca que, quando alguém acessa o AntiZika pela primeira vez , ganha um nome de usuário e um avatar para ajudar a identificá-lo. Toda vez que a pessoa colabora com o AntiZika, enviando fotos de focos do mosquito Aedes, ela ganha um ponto, que poderá posicioná-la no ranking dos maiores colaboradores. “Aqueles que mais contribuírem poderão, futuramente, serem premiados de alguma forma”, revela.

Fábio afirma que a ideia é incentivar as pessoas a usarem o aplicativo e a contribuírem com o combate aos focos de Aedes na cidade, pois só assim será possível fazer o mapeamento dos locais onde há proliferação do mosquito. “Essas informações serão extremamente importantes para os órgãos responsáveis e para os agentes de endemias, que terão como saber com maior precisão os lugares onde tem foco do mosquito”, ressalta.

Além do professor da EST-UEA Fábio Santos e do estudante Thiago Marques, também fazem parte da equipe que desenvolveu o AntiZika os alunos do curso de Análise de Desenvolvimento de Sistema Paulo Lobato e Rilson Soares, a ex-aluna Priscila Santos e o designer do Ocean Jonathan Sampaio. Eles garantem a veracidade dos focos de Aedes aegypti no aplicativo, uma vez que mantêm controle sobre todo o conteúdo publicado.