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Profissionais da Fundação Cecon recebem treinamento para combater o Aedes Aegypti
Última atualização: 8 de Março de 2016 - 14:29

Profissionais da Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon) receberam treinamento aplicado pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), na manhã desta segunda-feira (7) para a formação de brigadistas que atuarão através do programa de combate ao Aedes Aegypti.

A ação faz parte da programação de combate ao mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika vírus, desenvolvida pela Secretaria Estadual de Saúde (Susam). Segundo o diretor-técnico da unidade hospitalar, cirurgião oncológico Manoel Jesus Pinheiro Jr., o objetivo da atividade é compor equipes que possam atuar nos vários setores do hospital, localizando e combatendo eventuais focos do mosquito e prevenindo a transmissão das três doenças. 

De acordo com o diretor, a solicitação para a inserção da FCecon no programa se deu pela Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) da Fundação, coordenada pela enfermeira Glauciane Neves. O treinamento durou cerca de duas horas. Nele, o chefe de uma das unidades descentralizadas da FVS, Togny Mael, repassou informações sobre como o mosquito se reproduz e como combatê-lo ainda na fase aquática, ou seja, como larva ou mesmo ovo, evitando a eclosão.

Ele explica que quando a fêmea está contaminada com algum vírus, a exemplo do Zika, os ovos quando colocados já podem ter contraído-o, o que significa que os mosquitos que serão gerados através deles poderão transmitir a doença quando adultos. Por isso, o método mais eficaz de controle é atacar o mais cedo possível.

Medidas simples como tampar as caixas dágua, colocar areia nos pratos de plantas, evitar o acúmulo de água em garrafas e pneus e também poças dágua e piscina, ajudam a afastar a fêmea do mosquito, gênero responsável pela transmissão das três doenças associadas ao Aedes Aedypti. 

Ele apresentou à equipe da Fundação o chek-list que deve ser usado a cada dez dias, durante as inspeções para localizar os criadouros. Cada inspeção tem a duração de dez minutos. 

Após o primeiro contato com a equipe da FVS, a instituição de saúde será inspecionada a cada intervalo de 30 dias – ou quando se fizer necessário. O representante da FVS chamou a atenção para a importância das inspeções periódicas, em especial durante o período de chuvas, que iniciou em dezembro e deve finalizar este mês. Com a chuva, a probabilidade de piscinas abandonadas e lixo acumularem água parada aumentam.

 

“O Aedes é um mosquito diurno, que coloca seus ovos em água limpa, o que não significa que ele não possa fazê-lo em água suja. Ele já se adaptou a isso”, alertou.