NOTÍCIAS

Prontos- Socorros infantis da Susam registram aumento de 30% no atendimento por doenças respiratórias e diarreias
Última atualização: 22 de Março de 2016 - 21:00

Os Prontos-Socorros infantis da Secretaria Estadual de Saúde (Susam) registraram, nos últimos 20 dias, um aumento de aproximadamente 30% no atendimento a crianças apresentando doenças respiratórias e diarreias.

O crescimento da demanda, de acordo com o secretário-adjunto de Atenção Especializada da capital, na Susam, Wagner William de Souza, deve-se, principalmente, a ocorrência de maior volume de chuvas, neste período. Segundo Wagner Souza, nesta época, é comum as crianças permanecerem muito tempo em ambientes fechados, o que aumenta a probabilidade de circulação dos vírus que causam resfriados, gripes, processos alérgicos e diarreias.

Ele ressalta que as principais ocorrências são de bronquiolite, broncoespasmo, faringite, amigdalite, asma, náuseas e vômitos. Wagner Souza orienta que os pais fiquem atentos aos sinais apresentados pela criança e não deixem os sintomas evoluírem. O secretário-adjunto explica que os pais devem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS), caso a criança apresente coriza, tosse, falta de apetite. Os prontos-socorros devem ser procurados somente nos casos mais graves, como febre alta associada a cansaço e vômito.

No Hospital Pronto-Socorro da Criança da Zona Oeste, localizado na Compensa, a diretora técnica Eriane Oliveira diz que as crianças têm chegado à unidade apresentando tosse aguda. “O ideal é que os pais procurem uma UBS, antes do caso se agravar, e não apenas quando a criança já apresenta vômito e chega à urgência com quadro de desidratação”, disse.

No Pronto-Socorro da Criança da Zona Sul, localizado na Cachoeirinha, somente nesses 21 dias de março foram realizados 1.153 atendimentos de casos de doenças respiratórias. “Durante todo o mês de fevereiro, foram 957 casos”, destaca a diretora da unidade, Uildeia Galvão.

Cuidados – A gerente técnica do Hospital Pronto-Socorro da Criança da Zona Leste (Joãozinho), Dayse Souza, reforça que neste período é preciso redobrar os cuidados com as crianças, hidratá-las, evitar levá-las a locais fechados, com aglomeração de pessoas, manter os cuidados com a higiene, principalmente das mãos, tanto das crianças quanto dos adultos. “É importante também ensinar as crianças que, ao espirrar ou tossir, não devem cobrir o nariz ou a boca com as mãos. O melhor é usar o antebraço ou a manga da camiseta. Isso evita que as mãos fiquem contaminadas e a pessoa transmita o vírus ao tocar em outras pessoas ou superfícies”, orientou Dayse.