Três países africanos testarão a primeira vacina contra malária
Última atualização: 28 de Abril de 2017 - 15:40
No Dia Mundial da Malária e na Semana Mundial da Imunização a notícia é a primeira vacina, a nível mundial, contra a malária, segundo anúncio da Organização Mundial de Saúde (OMS). Dois terços das vítimas eram crianças menores de cinco anos.
A vacina é injectável e chama-se RTS, S. Em ensaios clínicos provou ser apenas parcialmente eficaz e precisa de ser administrada em 4 doses, mas é a primeira vacina aprovada pelo regulador contra a doença causada por mosquitos.
A vacina, combinada com métodos de diagnóstico, tratamentos e medidas preventivas - como os mosquiteiros impregnados de repelentes - "poderia salvar dezenas de milhares de vidas na África", afirmou à AFP Matshidiso Moeti, diretora da OMS para a África.
A OMS disse em comunicado que a o programa piloto avaliará o potencial da vacina na redução de mortes na infância e a sua segurança no uso rotineiro.
Desenvolvida pela farmacêutica britânica GlaxoSmithKline, em parceria com a organização não-governamental Path Malaria, a vacina Mosquirix (também chamada RTS, S) foi desenvolvida para crianças com idades compreendidas entre as seis semanas e os 17 meses.
Segundo o Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica (Sivep Malária), do Ministério da Saúde, em 2016 foram notificados, em Manaus, 8.476 casos de malária, número 0,3% menor que o registrado em 2015 (8.501).
O programa está inserido nos esforços realizados desde os anos 1990 para erradicar a malária. A malária concentra-se sobretudo na África Subsaariana e mata mais de 400 mil pessoas por ano.
A Malária é uma doença transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium. A meta da OMS é reduzir em 90% o numero de pessoas mortas pela doença até 2030 na comparação com as 429.000 registradas em 2015.
"Mas (esta vacina) já terá uma influência considerável", garante a especialista da OMS.
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