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Doenças causadas pelo Aedes reduzem 74% em Manaus
Última atualização: 17 de Maio de 2017 - 18:26

O número de casos de doenças causadas pelo Aedes aegypti caiu 74,3% em Manaus, em relação ao primeiro quadrimestre de 2016, chegando, em alguns bairros à redução de 95%. O resultado foi anunciado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) como fruto da estratégia desenvolvida pela Prefeitura de Manaus no combate ao mosquito.

“O prefeito Arthur Neto decretou estado de emergência para que pudéssemos trabalhar com eficácia contra o mosquito, principalmente por conta do Zika vírus e, assim, evitássemos crianças nascendo com microcefalia. O resultado é altamente positivo, porque conseguimos diminuir o número de casos e evitar uma epidemia em Manaus. A luta contra o Aedes é diária”, alertou o secretário da Semsa, Homero de Miranda Leão Neto.

Para detectar focos do Aedes foram mobilizados mais de 300 profissionais para o combate ao mosquito. Os resultados das ações realizadas, de identificação de focos de mosquitos e larvas, palestras educativas na comunidade, distribuição de material informativo, intensificação da estratégia “10 Minutos contra o Aedes” e, também, de participação ativa dos moradores de áreas prioritárias surtiram efeito.

Resultados

Nos primeiros quatro meses de 2017 foram totalizados 2.533 casos de dengue, chikungunya e zika, o que revela uma redução de 74,3%, em relação ao mesmo período de 2016, quando o número de casos foi de 9.869. O resultado tem maior impacto por conta da queda no número de casos de chikungunya e Zika vírus, 94,2% e 92,2%, respectivamente.

A redução dos casos de dengue foi de 59,6%. Em 2016 foram 5.433 ocorrências nos primeiros quatro meses. Já em 2017, foram 2.196.

Em relação à notificação por bairro, apenas na Vila Buriti (Zona Sul) e Redenção (Zona Centro-Oeste) foi observado aumento nas notificações, no período avaliado. Na Vila Buriti o aumento foi de um para três casos e na redenção, de 206 para 317. Apenas a Redenção estava entre os 21 bairros com alta vulnerabilidade segundo o 1º diagnóstico de infestação realizado em fevereiro de 2017. Em todos os demais bairros a redução variou de 23% a 95%.

Com informações da assessoria