Dados parciais informados  pela Fundação de Vigilância de Saúde do Amazonas  (FVS-AM) nesta terça-feira (12/09) apontam que o Amazonas já registrou 47mil casos de malária até agosto de 2017, representando um aumento de 49% no mesmo período de 2016, no qual foi registrado 31.904 casos. Entre as cidades que apresentaram o maior número de casos estão: São Gabriel da Cachoeira (6.399), Santa Izabel do Rio Negro (4.677), Barcelos (4.700), Coari (3.082), Guajará (2.2580) e Lábrea (1.615). 

De acordo com o diretor-presidente da FVS, Bernardino Albuquerque, o aumento deve-se principalmente, a descontinuidade dos serviços executados pelos municípios. "A FVS durante o primeiro semestre realizou diversas capacitações para esses novos gestores, além disso, para reforçar  empenho da equipe de atenção básica, o órgão disponibilizou 6 mil kits de coleta para diagnóstico da malária" diz.

Ele comenta que a iniciativa de distribuir os kists tem como principal objetivo realizar a busca ativa de casos suspeitos da doença. "A partir de agora, o agente de saúde quando for visita o morador  residente de zona rural, e identificar que o indivíduo pode está doente, ele imediatamente poderá coletar o material e fazer o exame, e assim iniciar o tratamento de forma mais precoce possível", comenta.    

Malária

A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários, transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. Apresenta cura se for tratada em tempo oportuno e adequadamente. No entanto, um tratamento tardio ou deficiente pode levar à morte.

Sintomas

Infectados com malária têm como sintomas febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. Muitas pessoas, antes de apresentarem estas manifestações clínicas mais características, têm náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.