NOTÍCIAS

Adesão de Idosos no combate ao Aedes aegypti marca a Semana Nacional no Amazonas
Última atualização: 27 de Outubro de 2017 - 16:43

Alegria, disposição e bom humor marcaram a abertura da solenidade da Semana Nacional de Mobilização contra o Aedes aegypti , na quinta-feira (26/10), na Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI), situada na Av. Brasil, s/nº, Santo Antônio.  Participaram da ação  representantes da Forças Armadas, Educação, Assistência Social,  Saúde, Segurança.

Durante o evento a UnATI recebeu a certificação da implantação  da Brigadas contra o Aedes aegypti, e a apresentação dos 20 brigadistas na terceira idade. Para o diretor-presidente da FVS, Bernardino Albuquerque, os idosos quando aderem a causa provocam grandes feitos. "Eles são compromissados e portanto, conseguem mudar o ambiente familiar e também na vizinhança, serão verdadeiros vigilantes no combate ao vetor", disse.

A aposentada Raimunda das Neves, 72, uma das brigadistas da UnATI  disse que já fazia a fiscalização em sua casa em busca de depósito de água parada. "Aqui na UnATI o mosquito não tem vez, vamos uma vez na semana, fazer  a verificação do checklist nos locais que servem de criadouro, assim, preservamos um ambiente limpo e saudável para todos nós", argumentou Neves.   

A ação de chamamento nacional da população para o combate ao Aedes aegypti  termina nesta sexta-feira (27/10) e o segundo o chefe do departamento de vigilância ambiental da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), Cristiano Fernandes, o Amazonas, que já vive o período de chuvas, a atenção deve ser reforçada para espaços com água parada que podem servir de berçário aos  vetores que são responsáveis pela transmissão de Dengue, Chikugunya e Zika.

"Este ano nós observamos o aumento das chuvas desde setembro, e por isso, apesar da conclusão da semana nacional, ainda assim, o setor saúde com apoio de todas as esferas e principalmente da sociedade, irá continuar com as ações de prevenção para manter as significativas taxas de redução de todas as doenças transmitidas pelo mosquito", comentou.

Segundo dados do boletim epidemiológico da FVS todas as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti apresentaram redução expressiva no números de casos até setembro de 2017. A maior redução de quase 89.2%  foi zika que notificou 620 casos  este ano contra 5.911 casos no mesmo período do ano passado. Seguido por 49,1% de dengue que notificou 7.005 casos este ano contra os 13.750 notificados em 2016. Com 41% foi a redução de chikugunya com a notificação de 533 casos este ano contra 911 notificados no ano passado.