Para reforçar as ações de prevenção as doenças como dengue, chikugunia e zika vírus, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) realizou na segunda-feira (13),  a capacitação para a Implantação das Brigadas contra o Aedes aegypti na Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI), da Universidade de Estado do Amazonas (UEA). Ao todo participaram 25 alunos voluntários que irão acompanhar semanalmente, a vistoria na sede da UnATI, situada no Centro de Convivência Magdalena Arce Daou, na Avenida Brasil, s/n , Santo Antônio.

Para o  brigadista da UnATI, João Elias Satero, 60 anos, a ação que foi aplicada na universidade também vai levar pra casa e para a vizinhança. "Essa luta de combater esse mosquito é de todos, por isso é importante aumentar a conscientização de um maior número de pessoas para evitar o  adoecimento, muitos acham que essa é a função do pessoal da limpeza, no entanto, qualquer um pode eliminar um depósito de água parada", alertou.

A melhor forma de prevenção é não permitir que o mosquito cresça disse o assessor técnico da FVS, Togny Mael, durante o treinamento dos futuros brigadistas. "O ciclo biológico do mosquito é de sete dias, portanto, a nossa principal tarefa é colocar na rotina de limpeza que uma vez por semana, será observado  todos os locais que armazenam água parada, e assim, limpar esses recipientes. Essa missão é simples de ser feita e como consequência diminuímos expressivamente a comunidade de vetores que transmitem essa doenças", salientou.

De acordo com os dados epidemiológicos da FVS até outubro de 2017, foram notificados no Amazonas 7.408 casos de dengue, 541 casos de chikungunya e 620 casos de zika vírus. As doenças transmitidas pelo mosquito apresentam redução importante em relação ao mesmo período de 2016, até o momento o zika vírus é a doença que registrou a maior redução, com 89,28%, com a notificação de 5.945 casos em 2016. Seguido pela redução de 47% por dengue, no qual o estado registrou no ano passado 14.014. Chikungunya também apresentou redução de 42% no Amazonas, sendo notificados 948 casos em 2016.