LACEN-FVS recebe certificado nacional de Excelência
Última atualização: 16 de Fevereiro de 2018 - 08:55
O Laboratório Central do Amazonas (Lacen), unidade credenciada pelo Ministério da Saúde, começou a realizar, nesta segunda (22), o diagnóstico do vírus da Zika, em Manaus. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde, o Lacen recebeu a primeira remessa de 1 mil kits de insumos para a realização do PCR – método que utiliza biologia molecular para identificação da presença do vírus. Os resultados podem ficar prontos em até uma semana. Cerca de 200 exames devem ser processados por semana.
Até o momento, a análise das amostras coletadas na rede de saúde estava sendo feita pelo laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Amazônia). A prioridade, no primeiro momento, é para exames do grupo de risco - grávidas e recém-nascidos. O Lacen deve agilizar o tratamento.
“Com a chegada dos insumos enviados pelo Ministério, conseguiremos agilizar o resultado dos exames, que começará a sair num tempo médio de uma semana”, explicou o secretário de saúde Pedro Elias. Atualmente, esse tempo tem sido superior a 15 dias.
O diretor-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Bernardino Albuquerque, ressalta que a realização de exames para confirmação laboratorial, conforme prevê o protocolo adotado, no momento, pelo Ministério da Saúde, continuará a ser recomendada para públicos específicos, como é o caso das gestantes, recém-nascidos, pacientes com complicações neurológicas, imunodeprimidos, entre outros.
Bernardino salienta que, como regra geral, a febre Zika é uma doença de perfil benigno e duração curta, de no máximo 3 a quatro dias. O tratamento é apenas sintomático, para a febre ou dores, por exemplo. “A preocupação maior, realmente, é com esses grupos de risco, como é o caso das grávidas”, destacou.
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