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Campanha de Vacinação contra Influenza alcança cobertura de 61,6%, no Estado
Última atualização: 8 de Junho de 2018 - 17:00

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A Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, no Amazonas, alcançou, até o momento, 572.223 pessoas, segundo balanço parcial divulgado nesta sexta-feira (08/06) pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Saúde (Susam). O número corresponde a 61,6% da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de imunizar 90% do público-alvo – aproximadamente 928 mil amazonenses.

Segundo o boletim, 14 municípios do interior do Amazonas já alcançaram essa meta – Tefé (104,6%), Apuí (99,8%), Itamarati (98,7%), Iranduba (97,8%), Anamã (97,8%), Fonte Boa (95.8%), Boa Vista do Ramos (95,3%), Humaitá (94,1%), Alvarães (93%), Silves (93%), Urucurituba (92%), Carauari (91,9%), Barreirinha (91.6%) e Santo Antônio do Içá (90,3%). Em Manaus, onde a vacinação começou mais tarde, por conta do trabalho de imunização contra o sarampo, a cobertura é de 51,3%, equivalente a 194.927 pessoas. A campanha foi prorrogada, em todo o País, até o dia 15 de junho.

O secretário estadual de Saúde, Francisco Deodato, faz um alerta à população suscetível, para a necessidade de se vacinar contra a gripe. “Apesar de a vacina estar disponível em todas as unidades de saúde da rede básica, na capital e no interior há mais de um mês, a adesão da população ainda não é a ideal, uma vez que estamos há uma semana de encerrar a campanha”, observa. Ele destaca, ainda, que a vacina é a principal forma de prevenção contra a Influenza e protege dos vírus mais graves, que são o H1N1, o H3N2 e o Influenza B.

Esse ano, foram registrados no Amazonas 60 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 53 casos de Síndrome Gripal (SG). Dos vírus que circulam hoje no Estado, o monitoramento identificou 25 casos de H3N2, sete de Influenza B e três de H1N1. Não havia registro de H1N1, no Amazonas, desde 2016. “Todos esses vírus têm prevenção por meio da vacina, que é gratuita e está disponível em qualquer unidade da rede básica de saúde no Estado”, observa o diretor-presidente da FVS, médico infectologista Bernardino Albuquerque.

Ele explica que as viroses aumentam na transição de clima, do inverno para o verão amazônico. Também é preciso considerar que os vírus, incluindo o H1N1, estão circulando no País e são trazidos por pessoas que viajam de outros estados para o Amazonas. “A transmissão do vírus é de pessoa a pessoa, portanto, a proteção é individual, através da vacina e da lavagem das mãos com maior frequência”, alertou.

Público-alvo - O público-alvo da campanha é composto pelos seguintes grupos: crianças de seis meses a menores de cinco anos, idosos, pessoas com doenças crônicas, grávidas, mulheres até 45 dias após o parto, trabalhadores da saúde, profissionais da educação, povos indígenas, pessoas privadas de liberdade e profissionais do sistema prisional.

Os públicos com maior adesão à campanha, no Amazonas, são os de profissionais da educação (79%) e indígenas (78,%), seguido pelos idosos (71%), puérperas (70%), trabalhadores da saúde (60%) e crianças menores de cinco anos (55%). O grupo com o menor índice de vacinação permanece sendo o das grávidas, com 53%.


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