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Manaus não teve casos graves de malária em 2018
Última atualização: 25 de Janeiro de 2019 - 18:40

No ano passado, a capital amazonense não registrou a transmissão de casos de malária provocados pelo parasita Plasmodium falciparum, o mais agressivo agente causador da doença e de mortes. Em 2010, por exemplo, foram 578 casos, e os números foram caindo ao longo dos últimos anos até zerar.

Segundo a Semsa, Secretaria Municipal de Saúde, o resultado se deve ao trabalho intenso de combate ao mosquito transmissor, do gênero anófeles.

Em 2018, Manaus chegou a notificar 118 pacientes que apresentaram o Plasmodium falciparum, mas a pasta ressalta que todos foram casos “importados”, já que as pessoas eram de outros Estados ou municípios e que chegaram à cidade com a doença. Em 2017, inclusive, houve um surto do tipo mais agressivo da doença, com 24 casos, na comunidade Jacamim, no rio Tarumã, originado de um paciente oriundo do estado do Acre.

De acordo com informações do Núcleo de Controle da Malária da Semsa, ao contrário dos outros tipos de malária, é possível fazer um controle maior do Falciparum porque o paciente começa a transmitir essa forma específica da doença apenas a partir do quinto dia após o início dos sintomas, período em que é possível executar as ações de vigilância.

Em relação ao tipo mais comum da doença, transmitido pelo parasita Plasmodium vivax, foram 8.313 casos registrados em Manaus no ano passado, uma redução de 20,9% em relação a 2017.

Os principais sintomas da malária são: febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça, além de náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite. A doença pode ser evitada com o uso de mosquiteiros com inseticida, repelentes, calças e blusas de manga comprida, principalmente no período de final de tarde e início da noite.