A Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas (FVS-AM), por meio do Departamento de Vigilância Sanitária realizou, na manhã desta terça-feira (09/07), o seminário “Boas Práticas de Manipulação do Açaí”, no auditório da FVS-AM, situado na sede da Fundação, na Avenida Torquato Tapajós, 4.010, Colônia Santo Antônio, zona norte de Manaus, das 8h às 12h.

O seminário é uma parceria entre o Departamento de Vigilância Sanitária estadual, com a Vigilância Sanitária municipal da Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa-Manaus), e tem como objetivo a orientação, o monitoramento e a fiscalização na produção do açaí. Ao todo participaram 40 pessoas entre batedores, produtores e vendedores do fruto no Estado do Amazonas.

Segundo o gerente em exercício de Produto - Gprovis/FVS-AM, Redinaj Jaure, o evento é realizado pelo Programa de Monitoramento de Alimentos do órgão. A iniciativa tem o intuito de melhorar a produção do fruto, visando a redução de doenças através do açaí, como a de Chagas, causada pelo protozoário parasita Trypanosoma cruzi e as samonelas. “Esse seminário é um plano de ação educacional para a realização de práticas adequadas e qualitativas na manipulação do açaí”, salientou. Na programação, a abordagem sobre monitoramento do fruto foi realizada pelo também servidor da Fundação, Helton Jardys.

De acordo com a fiscal da Visa Manaus, Arlene Pacheco, a união entre as duas instituições intensifica o trabalho da fiscalização do processo de fabricação de açaí, levando aos consumidores um produto de qualidade que não apresenta riscos à saúde.

Para a produtora de açaí, Maria Aparecida Costa, a palestra foi importante para adquirir uma ampliação de conhecimentos na hora da preparação do açaí, levando em conta as boas práticas de higiene. “Através desse curso, vou trabalhar a qualidade do meu produto e adotar novos mecanismos aprendidos no seminário”, comentou.

Recomendação- É preciso observar as condições de higiene dos manipuladores da fruta, do local de venda. A FVS-AM ressalta que, além do açaí, outros alimentos também podem estar envolvidos na transmissão oral do parasita Trypanosoma cruzi, como frutas, vegetais e respectivas preparações, como suco de cana de açúcar, buriti, bacaba; além de carne crua, sangue de mamíferos silvestres e leite cru.