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Profissionais de saúde irão vigiar efeitos colaterais no tratamento da malária em Manaus
Última atualização: 17 de Julho de 2019 - 13:56

MANAUS – Médicos, enfermeiros e agentes de endemias envolvidos no tratamento de pacientes com malária em Manaus irão acompanhar as reações adversas dos medicamentos. A finalidade é identificar a eficiência dos remédios e seus efeitos colaterais para aperfeiçoar as substâncias farmacológicas.

“Atualmente, quando o paciente apresenta reação adversa a um medicamento no tratamento da malária, é feito um acompanhamento médico. Mas o Brasil, assim como outros países das Américas, não tem a rotina de notificação das reações adversas dos medicamentos utilizados no controle da malária, ou seja, não há informação sobre o tema de forma sistematizada”, disse a gerente de Vigilância Ambiental da Semsa (Secretaria Municipal de Saúde), enfermeira Alinne Antolini.

Conforme Alinne, a partir da conclusão do projeto, a perspectiva é que os governos tenham informações mais concretas para estabelecer políticas públicas que possam fortalecer a segurança dos medicamentos e também melhorar a adesão ao tratamento contra a malária.

Os profissionais de saúde serão capacitados para identificar reações adversas em iniciativa que tem a parceria da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) e Ministério da Saúde. A cooperação internacional é para implantar um sistema de vigilância permanente no tratamento da malária.

“A capacitação é uma estratégia para que todos os profissionais recebam as informações necessárias do processo que está sendo iniciado no município. Após essa fase, o projeto começará a ser executado junto aos pacientes”, explicou Alinne Antolini.