As servidoras da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), Adelaide da Silva Nascimento e Ivaneide Pereira da Silva, estão entre os trabalhadores e funcionários públicos do Brasil que contribuíram para a produção do Inquérito Nacional de Prevalência da Esquistossomose mansoni e Gel-helmintoses (INPEG), coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que apresenta o cenário da esquistossomose no país.

Pertencentes ao Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE), da FVS-AM, Adelaide, que atuou como coordenadora estadual do INPEG, e Ivaneide estão entre os 13 colaboradores do Amazonas que participaram do estudo. “Reconhecemos a dedicação e a competência das nossas servidoras que integraram a equipe responsável pela coleta de dados no Amazonas desse estudo tão importante que deve ser usado para o planejamento de políticas públicas, visando a eliminação dessas doenças de saúde pública”, afirmou a chefe do DVE, do FVS-AM, Leila Ferreira.

A publicação contou, também, com contribuição de dados do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

Inquérito - O estudo foi publicado em 2018 e coordenado pelo pesquisador emérito da Fiocruz Naftale Katz. A publicação faz parte da Série Esquistossomose da Fiocruz e busca reconhecer a prevalência de esquistossomose, tricuríase, ancilostomíase e ascaridíase entre escolares de 7 a 17 anos, de ambos os sexos.

O INPEG comprova a redução da prevalência da esquistossomose. No entanto, os pesquisadores observaram que melhorias no esgotamento sanitário estão ocorrendo em ritmo lento, o que reforça a preocupação com os efeitos de mudanças tanto nas políticas de saneamento, como nas políticas sociais voltadas à eliminação das condições de pobreza.