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Gestão da Talidomida é tema de Seminário Regional Norte
Última atualização: 25 de Setembro de 2019 - 18:00

O Ministério da Saúde em parceria com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) e Fundação Alfredo da Matta (Fuam), realizam, nesta terça-feira (24/9), a partir das 8h, o Seminário Regional Norte sobre a Gestão da Talidomida. O evento acontece no auditório da Escola Superior de Tecnologia da Universidade de Estado do Amazonas (UEA), situado na Av. Darcy Vargas, nº1.200- Parque Dez.

O seminário contará com participação de 120 profissionais de saúde oriundos do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia e Roraima. Estes profissionais são das áreas de assistência farmacêutica, vigilância sanitária, coordenadores municipais do Programa de Hanseníase e Atenção Básica.

Para a diretora presidente da FVS-AM, Rosemary Costa Pinto, farmacêutica- bioquímica de formação, o seminário é importante para fortalecer as ações de controle e gestão da talidomida. “Os Estados e Municípios juntos com os representantes do Ministério da Saúde irão abordar medidas mais efetivas para promoção ao uso racional do medicamento talidomida e maior segurança dos pacientes”, disse.

De acordo com o gerente de produtos do Departamento de Vigilância Sanitária da FVS, Jackson Alagoas, é papel da FVS coordenar o controle fiscal da Talidomida no Amazonas. “Nós realizamos o credenciamento das unidades de saúde onde ocorre a dispensação do medicamento (Unidades Públicas Dispensadoras de Talidomida UPDT) e cadastro dos médicos prescritores”, explicou.

Jackson salienta que as Secretarias Municipais de Saúde, através de um Farmacêutico(a) da assistência farmacêutica preenche os formulários (cadastro de médicos e da Unidade) e os encaminha à FVS com as devidas assinaturas. “ Os dados são registrados no sistema de informação e a partir de então e se o formulário estiver de acordo com as regras, o município está apto a receber os receituários para a prescrição de talidomida (Notificação de Receita)”, disse.

 

Programação: O seminário abordará temas como ‘Controle e fiscalização da Talidomida’, ‘A Gestão do controle da talidomida- atualizações e perspectivas’, ‘Construção do Plano de Ação’, Apresentação do Plano de Ação’.

Sobre a medicação: A Talidomida é um medicamento de ação anti-inflamatória utilizada de forma restrita principalmente para o tratamento da Hanseníase (reação hansênica tipo eritema nodoso); úlcera aftosa idiopática em portadores de HIV/AIDS; Lúpus eritematoso sistêmico; doença enxerto contra o hospedeiro (complicação que pode ocorrer após transplante de medula; e mieloma múltiplo.

O Medicamento é Controlado pela RDC ANVISA nº 11/2011 em todas as fases desde a fabricação até a dispensação, o que está restrito ao SUS, em função de seu potencial teratogênico, pois na década de 50 se relacionou o uso da substância a casos de malformação fetal (focomegalia). Em função disso, mulheres grávidas não podem fazer uso da substância e as demais, em idade férti, que precisarem do tratamento, só poderão inicia-lo após 4 semanas do início de utilização de método contraceptivo.

 


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