No Dia Nacional da Vacinação, FVS reforça campanha contra o sarampo
Última atualização: 17 de Outubro de 2019 - 13:34
Considerada a principal medida de prevenção contra doenças, a vacinação tem seu Dia Nacional comemorado nessa quinta-feira (17 de outubro). A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) aproveita a data para convidar os pais e responsáveis por crianças com idades a partir de 6 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias, a comparecer nas unidades de saúde para vacinar seus filhos e protegê-los contra o sarampo.
De acordo com a diretora-presidente da FVS-AM, Rosemary Costa Pinto, no sábado (19/10) é o Dia D contra o sarampo no país. “Para a intensificação da tríplice viral, que protege os pequenos contra sarampo, rubéola e caxumba, os menores de cinco anos são os prioritários, pois são os casos que se agravam mais rápido quando doentes”, explicou.
Para a coordenadora do Programa Estadual de Imunização da FVS, Izabel Nascimento, a vacinação não protege apenas aqueles que recebem a vacina, mas a comunidade como todo. “Quanto mais pessoas vacinadas de uma área, menor é a chance de qualquer uma delas – vacinadas ou não – sejam expostas aos vírus e fiquem doentes”, salienta.
Izabel aproveita a data para destacar que as vacinas não são necessárias apenas na infância. “O calendário anual de vacinação contempla outros grupos prioritários os adolescentes, adultos, idosos e mulheres em idade fértil/ gestantes”, alertou.
Situação epidemiológica – A FVS divulga a atual situação epidemiológica do sarampo no estado, que aponta, em 2019, 118 casos notificados no Amazonas, mantendo a confirmação de 4 casos em janeiro desse ano, 101 descartados e 13 em investigação.
Para rubéola, foram notificados 14 casos, 10 foram descartados, e 4 seguem em investigação. Há mais de dez anos não há registro da doença no estado.
A coordenadora de doenças exantemática da FVS, Angela Desirée Carepa, explica que os sinais e sintomas de sarampo são muito semelhantes aos de outras doenças comuns da região, como dengue, zika, chikungunya e parvovírus B19. “Em todas as doenças, os primeiros os sinais são febre, tosse, coriza, manchas vermelhas, dor de cabeça e no corpo, porém, a FVS chama a atenção dos profissionais de saúde para o aumento de circulação do parvovírus B19 em Manaus, que exige mais cuidado com esses pacientes”, disse.
No Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-FVS), até o momento das análises laboratoriais realizadas para sarampo e rubéola, 27,27% dos casos foram reagentes para parvovírus B19.
Angela explica que o parvovírus humano B19 afeta mais as crianças e os adolescentes. “É transmitida pelo contato com as secreções respiratórias de pessoas infectadas, ou de mãe para feto durante a gravidez”, disse.
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