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Amazonas terá campanha de combate e prevenção à dengue
Última atualização: 3 de Fevereiro de 2020 - 16:18

O Amazonas terá uma campanha publicitária de orientação para a população sobre prevenção às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti – dengue, zika e chikungunya. Os focos da campanha são alerta aos sintomas das doenças e orientação à população sobre onde buscar assistência, além de informar sobre como prevenir.

Desenvolvida com orientações da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), este ano, a campanha será direcionada também aos municípios do interior que têm focos do mosquito Aedes aegypti e registro de dengue. Para estes, serão distribuídas 17 mil capas protetoras para caixas d’água.

A medida é uma importante ferramenta para os municípios que possuem como depósito predominante as caixas de armazenamento de água, que serão priorizados para receber a doação por meio das secretarias municipais de Saúde.

De acordo com o último Boletim Epidemiológico da FVS sobre as Arboviroses transmitidas por Aedes aegypti, 7.206 casos de dengue foram notificados em 2019 no estado. Não houve registro de óbitos pela doença em 2019 no Amazonas.

O Laboratório de Saúde Pública (Lacen-FVS) identificou que 80% dos casos confirmados foram de dengue tipo 1, e 20% de dengue tipo 2. Em relação à chikungunya, 191 casos foram notificados em 2019, e 108 casos de zika vírus.

Hoje, o Amazonas possui 45 municípios com a presença do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya, e o período com risco de aumento de casos segue até maio, simultaneamente com a intensificação das chuvas no Amazonas.

Interior

Os municípios que apresentaram o maior número de casos de dengue são: São Gabriel da Cachoeira, com 1.129; Guajará, com 1.055 casos; Carauari, com 840 casos; Tabatinga, com 596 casos; e Eirunepé, com 48 casos.

Rotina semanal

A limpeza dos recipientes de água deve ser realizada pelo menos uma vez na semana, com água e sabão, esfregando bem para a remoção de possíveis ovos. É recomendado o cuidado redobrado com o lixo doméstico e recipientes plásticos que, quando inadequadamente descartados, acumulam água e se tornam criadouros do Aedes aegypti.