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Oficina: Implantação da tecnologia de Ovitrampas para Monitoramento do Aedes no Amazonas
Última atualização: 15 de Março de 2024 - 13:10

Participam do treinamento 32 técnicos em entomologia, coordenadores das Arboviroses e gerentes de Endemias de 16 municípios do Estado

 

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas- Dra. Rosemary Costa Pinto, da Secretaria de Saúde em parceria com o Ministério da Saúde, realizou a Oficina para Implantação da Tecnologia de Ovitrampas para o Monitoramento do Aedes. O curso ocorreu nos dias 14 e 15 de março.

Participaram do treinamento representantes da Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro e outros 32 técnicos em entomologia, coordenadores das Arboviroses e gerentes de Endemias de 16municípios do Estado.

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim explica sobre a importância do monitoramento entomológico para a avaliação pré e pós intervenção das arboviroses, principalmente as transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. “A FVS-RCP busca de forma planejada manter os técnicos que atuam nos programas municipais de controle de arboviroses atualizados com as orientações nacionais, e para futura implementação de novas tecnologias de vigilância e controle vetorial”, reforça a diretora.

Presente na oficina o consultor técnico do Ministério da Saúde, Ricardo Passos, salientou que o treinamento visa promover a implementação da metodologia de monitoramento entomológico por armadilhas de oviposição (ovitrampas), como uma estratégia complementar às metodologias de Levantamento de índices do Aedes (LIRAa e LIA). “O uso das ovitrampas permite que os gestores identifiquem as áreas que estão mais infestadas pelo mosquito dentro do seu território, e direcionem as ações de controle vetorial de maneira mais ágil e assertiva, diminuindo com isso a população de mosquitos e consequentemente a transmissão das doenças", avaliou o consultor.

 

 

Para o responsável técnico da Vigilância Ambiental e Controle de Vetores da FVS-RCP, Elder Figueira, é preciso um trabalho integrado para ter resultados importantes na diminuição dos vetores. "Os técnicos aqui aprendem da importância da comunicação direta com os moradores, porque a comunidade também tem um papel importante para evitar o adoecimento na sua vizinhança", destacou.

 

O gerente de endemias da Secretaria Municipal de Saúde de Iranduba, Paulo Maquiné, ressalta que essa interação entre as diferentes esferas de gestão ajuda no enfrentamento das arboviroses. “É mais uma estratégia por meio de armadilha da ovimtrampas que pode identificar com mais precisão a infestação vetorial no município”, disse.

 

Municípios selecionados: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Borba, Careiro, Coari, Guajará, Humaitá, Ipixuna, Iranduba, Itacoatiara, Lábrea, Novo Airão, Novo Aripuanã, Tabatinga e Tefé.

 

 

 

FOTOS: Maíra Pessoa/FVS