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Amazonas integra construção do Guia Nacional de Vigilância Comunitária em oficina do MS e OPAS
Última atualização: 14 de Novembro de 2025 - 15:50

A participação destaca os avanços na interligação saúde e escola

 

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) participou da Oficina Imersiva para elaboração da primeira versão do Guia Nacional de Vigilância de Eventos de Base Comunitária, promovida pelo Ministério da Saúde e pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). O encontro foi realizado entre os dias 10 e 13 de novembro, em Brasília.

A oficina reuniu especialistas de diferentes regiões do país para construir diretrizes que fortaleçam a identificação e o monitoramento de eventos de interesse em saúde no território. Pela FVS-RCP, a representante foi a técnica do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-AM), Josielen Amorim, que apresentou a experiência do Amazonas com Vigilância Ativa nas escolas, destacando como a articulação com a comunidade escolar contribui para antecipar cenários e aprimorar respostas.

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, ressaltou o significado da participação. “O envolvimento do Amazonas nesse processo colaborativo evidencia o esforço do estado em promover práticas inovadoras de vigilância e fortalecer a relação entre saúde e educação em benefício da população”, destacou.

Durante a apresentação, a técnica do CIEVS-AM, Josielen Amorim, destacou a implantação da Vigilância Ativa em Escolas, já em fase piloto nos municípios de Tabatinga, Parintins e Tefé, que integram a Rede CIEVS do Amazonas. A iniciativa busca detectar precocemente riscos e agravos à saúde, reforçando ações de prevenção e controle e ampliando a integração entre as redes de ensino (Seduc e Semed), o Programa Saúde na Escola (PSE) e as equipes de vigilância.

“O projeto, em fase piloto, já envolve três municípios do interior e alcança 217 escolas. Nesse período inicial, foram identificados 1.253 casos, sobretudo entre adolescentes de 10 a 19 anos, com sintomas mais frequentes como febre, dor de cabeça e mal-estar”, apontou.

A troca de experiências e a construção de estratégias conjuntas fortalecem a preparação e a resposta a eventos em nível comunitário, ampliando a capacidade do Brasil de promover ambientes mais seguros e saudáveis. A agenda, que reuniu representantes de todas as regiões com experiências em modelos de vigilância de eventos comunitários, reforça o caráter colaborativo do processo e favorece a elaboração de diretrizes alinhadas às diferentes realidades regionais.

TEXTO: Manuela Saraiva/ FVS-RCP

 FOTO: Divulgação/ FVS-RCP


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